Dia 5 de novembro é o dia do Cinema Brasileiro.
Roberto Carlos faz parte dessa história.
Roberto Carlos em ritmo de aventura (1967)
O filme tem uma sequência inesquecível: o cantor passa de helicóptero por dentro do Túnel do Pasmado, no Rio de Janeiro. A trilha sonora foi lançada num disco com o mesmo nome do filme. (105 min)
SINOPSE
Pela primeira vez como protagonista de um filme, Roberto Carlos teve que viver várias cenas perigosas nesta superprodução de Roberto Farias. Para se desvencilhar de bandidos internacionais que querem raptá-lo, RC abusa de acrobacias como descer dentro de um carro pendurado num guindaste e atravessar o Túnel do Pasmado pilotando um helicóptero.
O filme teve locações como o Corcovado, o Maracanã e a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, além das sequências gravadas em São Paulo e em Nova York. As filmagens com helicóptero chegaram a parar o trânsito de Copacabana. Para rodarem cenas no Cabo Kennedy, nos Estados Unidos, a ousada produção do filme conseguiu um feito inédito: autorização da NASA para filmar nas torres de lançamento de foguetes. Como resultado, Roberto passeia pelo espaço, em imagens que mostram a Terra fora da atmosfera.
Roberto aparece cantando sucessos como “Namoradinha de um amigo meu”, “Negro Gato”, “Eu te darei o céu”, “Eu sou terrível”, “Como é grande o meu amor por você”, “De que vale tudo isso”, “Por isso corro demais” e “Quando”, esta cantada numa cena antológica em que Roberto se apresenta no alto de um prédio. A trilha sonora de “Roberto Carlos em ritmo de aventura” foi lançada num disco com este mesmo nome em novembro de 1967.
FICHA TÉCNICA
Direção : Roberto Farias
Argumento e roteiro : Roberto Farias e Paulo Mendes Campos
Câmera : Roberto Farias
Produção Executiva : Riva Farias
Fotografia : José Medeiros
Música : Roberto Carlos
ELENCO
Roberto Carlos
José Lewgoy
Reginaldo Farias
Rose Passini
Ana Levy
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Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa (1970)
A trama do único filme que reúne Roberto, Erasmo e Wanderléa é cheia de samurais, gênios e até um mapa do tesouro. Os três enfrentam situações arriscadas ao som de sucessos da década de 60, como “Não vou ficar” e as “As curvas da estrada de Santos”. (97 min)
SINOPSE
Rodado em Israel, no Japão, em Portugal e no Brasil, o filme mostra os três maiores ídolos da Jovem Guarda (Roberto, Erasmo Carlos e Wanderléa) vivendo uma série de aventuras por causa de um valioso diamante cor-de-rosa. A confusão comeÁa quando Wanderléa compra uma estatueta antiga que desperta a cobiça de um bando liderado pelo personagem de José Lewgoy.
A “Ternurinha” some inexplicavelmente e a dupla Roberto e Erasmo resolve investigar a origem da escultura. Eles descobrem que o objeto guarda o mapa do esconderijo de um diamante levado para o Brasil em 2.800 A.C. por navegantes fenícios. Depois de se disfarçarem e até se envolverem em uma luta de espadas com samurais, os dois acabam resolvendo o mistério.
As gravações de “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” duraram cerca de um ano e o resultado final é um filme cheio de sucessos como “Não vou ficar”, de Tim Maia, e a instrumental “O diamante cor-de-rosa”.
FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro : Roberto Farias
Argumento : Braulio Pedroso
Câmera : Roberto Farias
Produção Executiva : Riva Farias
Fotografia : José Medeiros
Cenografia : Anísio Medeiros
Figurinos : Eliana Faccio
Música : Roberto Carlos
ELENCO
Roberto Carlos
Erasmo Carlos
Wanderléa
José Lewgoy
Paulo PÙrto
Teruo Nakatani
Olga Hamada
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A 300 km por hora (1971)
Roberto Carlos vive o mecânico Lalo, que alimenta duas paixıes impossíveis: ser piloto de corridas e conquistar a namorada do patrão. Apesar de Roberto não cantar em cena, a trilha sonora é sua e traz sucessos como a romântica “De tanto amor”. (100 min)
SINOPSE
Neste filme, considerado o melhor de sua carreira, Roberto Carlos vive Lalo, um mecânico de uma revendedora de carros que quer ser piloto de automobilismo, sonho que divide com seu melhor amigo, Pedro Navalha (Erasmo Carlos). O patrão dos dois, Rodolfo (personagem vivido por Raul Cortez), é um piloto que não consegue mais correr desde que um acidente o deixou traumatizado. Com a desistência de Rodolfo, Pedro planeja fazer com que Lalo corra no lugar do patrão em Interlagos.
A trama amorosa corre em paralelo, já que Lalo vive uma intensa paixão por Luciana , namorada de Rodolfo, com quem pouco fala. Enquanto o sonhador personagem de Roberto tenta concretizar seus desejos, o espectador é presenteado com uma trilha sonora romântica da qual “De tanto amor” é o maior destaque.
No único longa-metragem em que Roberto não aparece cantando, o diretor Roberto Farias valorizou as cenas em que RC dirige carros de corrida. Em meio a roncos de motor e muita fumaça saindo dos pneus, estas são as sequências mais movimentadas do filme.
FICHA TÉCNICA
Direção : Roberto Farias
Argumento : Braulio Pedroso
Roteiro : Roberto Farias
Câmera : Roberto Farias
Produção Executiva : Riva Farias
Fotografia : José Medeiros
Cenografia : Claudio Tovar
Figurinos : Claudio Tovar
Música : Roberto Carlos
ELENCO
Roberto Carlos
Erasmo Carlos
Raul Cortez
Mario Benvenuti
Libânia
Cristina Martinez
Flávio Migliaccio
Reginaldo Farias
Walter Forster
Otelo Zeloni
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Além da trilogia clássica de filmes de RC, suas canções embalaram e inspiraram filmes nacionais recentes como “O Caminho das Nuvens” e “À Beira do Caminho”.
O Caminho das Nuvens, de Vicente Amorim (2003), conta a história de um casal que parte da Paraíba e atravessa cinco estados do Brasil até chegar ao Rio de Janeiro, traz oito músicas de Roberto Carlos.
À beira do caminho de Breno Silveira (2012) narra o encontro de um caminhoneiro com um menino e tem na trilha sonora as músicas de Roberto Carlos.
Em 2019, Roberto Carlos estreou nas grandes telas em 3D, com o show realizado em Jerusalém.
PARABÉNS AO CINEMA BRASILEIRO!