Novidades

RC E OS CARANGOS

Home » Novidade » RC E OS CARANGOS
O calhambeque

A paixão por carros está presente na vida de Roberto Carlos desde muito cedo.
Não importa se são velhos, novos, taxis ou caminhões, basta terem rodas que despertam o interesse de nosso cantor.
Que tal compartilharmos esta paixão?
Liguem os motores e vamos nessa!

Na década de 60 o trânsito era bem diferente. Tinha até cupido atrapalhando os motoristas.
Lembra?

“Vinha voando no meu carro quando vi pela frente
Na beira da calçada um broto displicente
Joguei o pisca-pisca para a esquerda e entrei
A velocidade que eu vinha não sei
Pisei no freio obedecendo ao coração
E parei… parei na contra-mão”

O carro também era usado como uma arma de conquista e sedução, sendo o jovem um `moço bom` ou …

“O carro acelerei
Depressa alcancei
Dizendo logo alô, eu arrisquei
Com ar de moço bom”

… até mesmo um lobo mau!

“Eu sou do tipo que não gosta de casamento
E tudo que eu faço, falo é fingimento
Eu pego o meu carro e começo a rodar
E tenho mil garotas, uma em cada lugar
Me chamo lobo mau, me chamo lobo mau
Eu sou o tal, o tal, o tal, o tal , o tal, o tal, o tal”

Carros não eram só um meio de transporte:

“Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias”

Eram uma forma de mostrar status, principalmente se o carango fosse do tipo certo…

“Meu Cadillac lindo, longo
Conversível, extravagante
Quase seis metros de um vermelho cintilante
Me lembro bem da minha juventude linda
Tudo era alegria eu me lembro bem ainda”

Mas se a pessoa tinha estilo e muito charme, a marca do carro já não era tão importante.

“E logo uma garota fez sinal para eu parar
E no meu calhambeque fez questão de passear
Não sei o que pensei mas eu não acreditei
Que o calhambeque, bib, bip
O broto quis andar no calhambeque”

E o que para uns parecia desvantagem, para outros virava `marca registrada`!

“Se um outro cabeludo aparecer na sua rua
E isso lhe trouxer saudades minhas, a culpa é sua
O ronco barulhento do seu carro
A velha calça desbotada ou coisa assim
Imediatamente você vai lembrar de mim”

Pensando bem, não mudou muito de lá para cá.
Mas o tempo passou …

“As coisas estão passando mais depressa
O ponteiro marca 120
O tempo diminui
As árvores passam como vultos
A vida passa, o tempo passa”

E com o passar do tempo veio o amadurecimento e passamos a dar mais valor ao que é realmente importante.

“De que vale a minha boa vida de playboy
Se entro no meu carro e a solidão me dói
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Não me interessa o que de mais existe”

Descobrimos o amor e muitas vezes a dor de não sermos correspondidos.

“Entro no meu carro, ligo o rádio
Uma canção me traz você
Tudo que eu vejo de bonito
Se parece com você
Diga meu amor o que é que eu faço
Eu preciso arrebentar de vez os laços
Que me prendem a você”

O carro se torna novamente mais que uma forma de locomoção, onde temos tempo para refletir.

“Você vai pensar que eu
Não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade
Só a velocidade anda junto a mim”

Recordar…

“Reduz a velocidade
E lembra da namorada
Que ficou no seu passado
Na poeira de uma estrada”

Curtir a família…

“Ligo o carro e todos falando na estrada
Ao mesmo tempo que coisa engraçada
… o som do meu fim de semana
Balas, mãos meladas, chicletes no assento
E lá se vão as pipocas ao vento
Festejando o meu fim de semana”

Em muitos casos ganha-se a vida na direção de um carro…

“Sou taxista
`Tô na rua, `tô na pista
Não `tô no palco
Mas no asfalto eu sou um artista”

… ou de um caminhão.

“Já rodei o meu país inteiro
Como bom caminhoneiro
Peguei chuva e cerração
Quando chove o limpador desliza
Vai e vem no parabrisa”

Trabalhando, paquerando, viajando ou descansando pise fundo para ser feliz!